sexta-feira, 18 de novembro de 2011

FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

1. Repensando o papel e função da escola.

Sabedores somos, que nossa sociedade vive um momento de transformações e a escola deve estar acompanhando este processo de mudança, realizando um trabalho que busque a integração com a diversidade que é visível a todos. Essas mudanças são ocorridas devido aos avanços tecnológicos e científicos, a economia cada dia mais favorece os poderosos e desfavorece os oprimidos. Nesta perspectiva o gestor escolar deve ter uma atuação primordial quanto ao alcance dos objetivos da escola, sinalizados por Libâneo (2004, p.53-4) ao propor cinco objetivos que devem ser alcançados:

“1. Promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais dos alunos (processos mentais, estratégias de aprendizagem, competências do pensar, pensamento crítico), por meio dos conteúdos escolares.
2. Promover as condições para o fortalecimento da subjetividade e da identidade cultural dos alunos, incluindo o desenvolvimento da criatividade, da sensibilidade, da imaginação.
3. Preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica e comunicacional(...)
4. Formar para a cidadania crítica, isto é, formar um cidadão-trabalhador capaz de interferir criticamente na realidade para transformá-la e não apenas formar para o mercado de trabalho.
5. Desenvolver a formação para valores éticos, isto é, formação de qualidades morais, traços de caráter, atitudes, convicções humanistas e humanitárias.”


É visível a importância dos objetivos elencados, entretanto é preciso entender que os mesmos ultrapassam as instâncias citadas.
Na escola, em cada sala de aula, existem alunos que a cada momento necessitam de atividades diferenciadas para que as dificuldades sejam ultrapassadas. Para isso o gestor precisa ter uma relação de cumplicidade com todos os professores dando suporte para que sejam realizadas ações voltadas para essa diferenciação. Para que a escola cumpra realmente com esse papel social é de suma importância que toda equipe escolar esteja trabalhando em prol da apropriação de conhecimentos e valores que considerem os períodos do desenvolvimento e os traços culturais aos quais a comunidade está inserida. A implementação de ações que visem eliminar a problemática existente conduzirá o grupo e conseqüentemente a escola a tão sonhada mudança.

2. Que transformações desejamos?

Muitas são as mudanças esperadas para a escola e em meio a todo o processo de globalização, ansiamos que de fato ela esteja voltada para as necessidades decorrentes de toda a diversidade encontrada na sociedade. Essas mudanças visam uma melhoria no espaço físico que atenda a realidade.
Nesse contexto, percebe-se a falta de adaptações de grande porte por parte da gestão pública, o que causa uma grande dificuldade em estar acolhendo às necessidades específicas de cada um. Essas adaptações não são as únicas soluções para que a escola seja transformada, entre elas pode-se destacar também a adaptação da estrutura curricular e capacitação adequada de recursos humanos.
Ao pensarmos o ideal de escola, passamos a percebê-la como lugar que priorize o potencial, a criatividade e a cultura de cada aluno e ao incorporar estes valores será concebida como flexível, aberta às inovações, e ajustável às mudanças. Neste sentido nos reportamos aos pressupostos legais, que são os paradigmas para uma escola voltada para todos.

3. Aspectos legais

De acordo com a Constituição Federal, em seu artigo 206 inciso I, diz que o ensino será ministrado a partir do princípio de igualdade de condições para acesso e permanência na escola.
Assim como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases também aborda o assunto e aponta em seu artigo 3º inciso IX garantia de padrão de qualidade e no inciso IX vinculação entre a educação escolar e as práticas sociais.
Constatamos inúmeros princípios norteadores para o trabalho da escola imprescindíveis à toda a equipe escolar envolvida atendendo os ditames da lei, como também fazendo-a cumprir o que conseqüentemente recai sobre a escola no sentido de sua função social, política e pedagógica.
Mas para que isso aconteça o gestor deve além de cumprir suas funções, pautar sua gestão nos princípios de uma escola acolhedora, que esteja aberta a todos sem distinção. E para tanto Freire (1996) nos atenta:

A escola é o lugar onde se faz amigos. (...) Gente que trabalha, que estuda. Que alegra, se conhece, se estima. (...) Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz. E por aqui podemos começar a melhorar o mundo.


Diante desta citação Freiriana o gestor atuará de forma a manter uma convivência fraterna, onde a escola deixará seu papel de somente educar como também criar um ambiente de convivência entre todos.

4. O papel do gestor na construção de uma escola acolhedora.

Para que a escola seja considerada acolhedora com a diversidade existente na sociedade, muitas características são imprescindíveis para o trabalho do gestor, característica estas que valorizam a individualidade, ajudando na formação de pessoas mais felizes e cidadãos responsáveis.
Para se criar estas condições é fundamental a compreensão da realidade social da comunidade, criando espaços voltados para a família, ações que caracterizam o compromisso de toda a equipe com a diversidade.
Nesse contexto, a revista Nova Escola de março (2005, p. 54-6) aponta algumas ações: Ouvir é a melhor maneira de formar pessoas felizes; Valorizar o melhor de cada um é o essencial para o crescimento; Acreditar para melhorar a imagem que a criança tem de si mesma.
Para que, de fato, a escola esteja a serviço da transformação é preciso o compromisso de todos os atores sociais atentando às diferenças, acolhendo indiscriminadamente às diversidades e especificamente aos portadores de necessidades especiais.

Referências Bibliográficas:

BRASIL. Constituição Federal de 1988.

_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira. Lei nº 9.394/96

CAVALCANTE, Meire. Como criar uma escola acolhedora. In: Nova Escola. mar, ed 180. São Paulo: Abril, 2005.

CULLIGAN, Matthew J. et al. Administração: de volta às origens. Trad. Lia Cayres. 5 ed. São Paulo: Best Seller, 1988.

FREIRE, Paulo. A escola. Instituto Paulo Freire: 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Plano de Aula


ESCOLA MUNICIPAL OLINDINA ESTELITA MACÊDO
PROJETO: NOSSA AGUA POTÁVEL PODE ACABAR ?VAMOS EVITAR!

Público alvo: Alunos do 4º ano


Esta atividade pode ser desenvolvida no ensino fundamental, adequando a
discussão e a exploração dos textos ao nível dos alunos.

Tempo previsto – 03 AULAS
Plano de Aula

Atividade 1
1º momento

Conversar com os alunos sondando o nível de conhecimento dos mesmos sobre “Contaminação do Lençol Freático”.
Listar o que eles sabem e o que gostariam de saber.
2º momento
O professor promoverá uma palestra sobre o tema "Como evitar a contaminação da Água”
Promover uma discussão sobre o tema. Responsabilidade de todos os segmentos:comunidade,escola, família, governo, etc.

Atividade 3
1º momento
Os alunos irão para o laboratório de informática pesquisar sobre o tema .O professor orientará a consultar os links para enriquecer o conhecimento.

2º momento
O professor orientará que cada aluno crie uma história utilizando um editor de texto, inserindo links no texto . A história gira em torno das observações feitas durante a palestra e a pesquisa, levando para nossa realidade.
Atividade 3

1º momento
Cada grupo organizará seu trabalho utilizando slides para apresentação.
Em seguida será apresentado os trabalhos para todos os alunos da escola.
Apresentação do trabalho:Texto e slides

AVALIAÇÃO:
Será avaliado o desempenhos dos alunos durante a organização do texto e do slide.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Relatório da Aula




RELATÓRIO DO PROJETO

A aula teve início com a motivação do professor buscando saber o que os alunos já sabiam sobre o tema abordado. Em seguida levantada as questões baseadas nas informações de mediante a pesquisa do conhecimento prévio dos alunos. O professor provocou um discussão entre os problemas relatados e, em seguida orientados a pesquisa na internet sobre o referido tema “Contaminação do Lençol Freático”. Durante a navegação descobriram vários links que contribuía para enriquecer a pesquisa, por vários sites. Os alunos estavam todos entusiasmado e anotaram os site que comentavam sobre o assunto.Alguns eram mais hábios outros limitados, mas com a ajuda do professor e colegas conseguiam realizara a pesquisa.
No dia seguinte foi feita a palestra sobre o tema em foco,onde os alunos tiraram algumas dúvidas e enriqueceram a palestra com citações de descobertas feitas na pesquisa. E sugeriram algumas ideias para resolver a problemática em tese. Citaram vários exemplos que deram certo em outros lugares.
Os alunos relatavam as dificuldades e angústias para realizar as pesquisas, pois não tinha acesso em casa a internet, e a situação sócio-econômica não contribuia para o acesso.
Na aula seguinte iniciou a organização dos trabalhos,a serem apresentados na culminância do projeto. Alguns encontraram dificuldades durante a navegação ,mas com orientação e ajuda conseguiram organizar a pesquisa e elaborar alguns textos, mesmo pequenos e alguns sem nexo, mas produziram.
A culminância foi feita a apresentação dos trabalhos feitos.
Foi muito interessante durante a realização das atividades, dos alunos durante as atividades foram curiosas.A atenção para compreender as orientações e o envolvimento dos alunos.

A ÁGUA PODE ACABAR? VAMOS EVITAR!


PROJETO: A ÁGUA POTÁVEL PODE ACABAR? VAMOS EVITAR!


INTRODUÇÃO
Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.
A água é considerada potável quando pode ser consumida pelos seres humanos. Infelizmente, a maior parte da água dos continentes está contaminada e não pode ser ingerida diretamente. Limpar e tratar a água é um processo bastante caro e complexo, destinado a eliminar da água os agentes de contaminação que possam causar algum risco para a saúde, tornando-a potável. Em alguns países, as águas residuais, das indústrias ou das residências, são tratadas antes de serem escoadas para os rios e mares. Estas águas recebem o nome de depuradas e geralmente não são potáveis. A depuração da água pode ter apenas uma fase de eliminação das substâncias contaminadoras, caso retorne ao rio ou ao mar, ou pode ser seguida de uma fase de tratamento completa, caso se destine ao consumo humano.
JUSTIFICATIVA
Um dos principais problemas que surgiram neste século é a crescente contaminação da água, ou seja, este recurso vem sendo poluído de tal maneira que já não se pode consumi-lo em seu estado natural. As pessoas utilizam a água não apenas para beber, mas também para se desfazer de todo tipo de material e sujeira. As águas contaminadas com numerosas substâncias recebem o nome de águas residuais. Se as águas residuais forem para os rios e mares, as substâncias que elas transportam irão se acumulando e aumentam a contaminação geral das águas. Isto traz graves riscos para a sobrevivência dos organismos.

OBJETIVO
Oferecer aos alunos a possibilidade de apropriar-se de conhecimentos sobre a água, sua importância para o planeta e para a saúde; ajudar a preservar esse recurso natural, evitando o desperdício e o uso indevido.
Mobilizar os alunos para conscientização de que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídrico.
Utilizar os recursos tecnológicos como fonte de pesquisa e instrumento de aprendizagem.
RECURSOS UTILIZADOS:
Computadores, câmeras digital e dvds .


METODOLOGIA:
Será realizada palestras e pesquisa na internet (blogs e enciclopédia,etc) sobre o tema.
Construção de textos e slides para apresentação do tema.
Apresentação dos trabalhados feitos.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será através da observação durante a realização das atividades e desempenho nas mesmas.





terça-feira, 30 de agosto de 2011


Navegar e Ler é Preciso



Navegar e ler proporciona maior aprendizado quanto aos conteúdos pesquisados e desperta maior interesse aos internautas. Os links é o subsídio que facilita nossa pesquisa e contribui para melhor compreender o tema pesquisado proporcionando o acesso a conceitos de formas diferenciadas de vocabulário.
Durante toda pesquisa consegui visualizar diversas formas de conceituar hipertextos,sem sair da linha de pesquisa desejada.
Os caminhos a ser seguidos na pesquisa é de fácil acesso e compreensão, precisa-se apenas ler os links a clicar corretamento com atenção.
Toda pesquisa colaborou para que pudesse melhor compreender o conceito de hipertexto.
Durante minha pesquisa naveguei no google digitando apenas hipertexto e diversos links sugestivos foram apresentados. Optei primeiro pela enciclopédica que melhor conceituou o que era hipertexto, após consultei os outros links.
Após as pesquisa foi fácil compreender quais as utilidades do hipertexto na educação.
Através do hipertexto, nós podemos navegar pela internet buscando ferramentas e informações que objetivam nosso propósito. Vejo nessa navegação muitos aspectos positivos, muito mais do que os negativos. Os negativos, no caso, seriam “se perder” um pouco na navegação, mas se estivermos com nosso objetivo bem traçado e definido, isso não acontecerá. Por isso ao trabalhar com os alunos temos que atentar para esse aspecto, porque a maioria dos jovens são dispersos e, acabam por navegar sem rumo. Daí a importância com os alunos de traçar objetivos claros para o que pretendemos e definir tempo de busca, de pesquisa e de conclusão em tempo hábil das tarefas.
Um tópico relevante é a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação. O trabalho com hipertexto pode impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual. O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita.
Na sala de aula, onde se trabalha com hipertexto, os alunos, num sistema de colaboração, acabam aprendendo mais e através de diversas fontes. O próprio conceito de hipertexto, pode nos levar a essa intenção. Uma atividade colaborativa traz benefícios extraordinários no que diz respeito a construção individual e coletiva do conhecimento. Os professores também podem trabalhar com hipertexto para funções pedagógicas. Utilizar textos de várias turmas e redistribuí-los é um bom exemplo. O hipertexto também traz como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas.”